HISTÓRIA 91 MUNDO CONTEMPORÂNEO E ATUAL - Perspectivas e Desafios.
AVANÇOS POÍTICOS E SOCIAIS
O
século XX iniciou em 1 de janeiro de 1901 e terminou em 31 de dezembro de 2000.
Foi um
período que se notabilizou pelos inúmeros avanços tecnológicos, conquistas da
civilização e reviravoltas em relação ao poder.
No
entanto, esses anos podem ser descritos como a "época dos grandes
massacres", já que nunca houve tantas mortes em conflitos quantas as
ocorrido nesse século.
Os cientistas europeus Giovanni Arrighi e Eric
Hobsbawm escreveram sobre o período, o qual também intitularam seus livros, mas
de perspectivas distintas:
O longo
século XX e Era dos Extremos: o breve século XX, 1914-1991, respectivamente.
Fonte Imagem exame.com
O
século XX foi marcado por um período de mudanças tecnológicas, políticas e
sociais.
Com
invenções como a lâmpada, o automóvel e o telefone no final do século anterior,
a qualidade de vida aumentou para muitos, ao passo que esse progresso não só
prosseguiu no Século XX, assim como foi essencial para grandes mudanças no
cenário político global.
Os
Estados Unidos tiveram grandes ganhos econômicos e políticos; por volta de
1900, os Estados Unidos eram a potência industrial líder no mundo em termos de
produção.
A
África, América Central, América do Sul e Ásia também gradualmente rumaram a
uma maior autonomia.
Com a
criação de novos estados independentes em antigas possessões europeias, o
balanço de poder ao longo do século XX começou a se deslocar para fora da
Europa.
Fonte Imagem historianopaint.com
Na
Europa, mudanças começaram também.
O
Império Britânico alcançou o ápice de seu poder.
Império
alemão e Reino de Itália, que passaram a existir como nações unificadas no
final do século XIX, trataram de crescer em poder, economia e influência.
Com o
nacionalismo à toda a força nesse momento, as potências europeias competiram
entre si por terras, força militar e poderio econômico.
A Ásia
e a África, para a maioria, ainda estava sob controle de seus conquistadores
europeus como consequência do neocolonialismo.
Exceções
existiram, contudo, como na China e no Japão.
Além
disso, Império do Japão e o Império Russo estavam em guerra entre si em 1905.
A
Guerra Russo-Japonesa foi uma das primeiras instâncias de uma potência europeia
é derrotada por uma nação asiática.
A
própria guerra reforçou o militarismo japonês e desenvolveu o crescimento de
status do Japão por poder no cenário internacional.
A
Rússia czarista, por outro lado, não lidou bem com a derrota.
A
guerra expôs a fraqueza militar do país e o crescente retrocesso econômico.
Os
Estados Unidos foram um elemento de crescente influência na política mundial
durante o século XIX.
Tornaram
sua presença conhecida no cenário mundial desafiando a os espanhóis na Guerra
Hispano-Americana, ganhando colônias de Cuba e das Filipinas como protetorados.
Agora,
com crescimento na imigração e uma resolução de uma questão de unidade nacional
através da sangrenta Guerra Civil Americana, os Estados Unidos estavam surgindo
também como uma usina de força industrial, rivalizando com a Grã-Bretanha,
Alemanha e França...
Para Saber Mais >>> Site A baixo >>>
Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXMOVIMENTOS CULTURAIS
Na primeira metade do século XX a
cultura ocidental atravessou uma fase muito inovadora em campos tão distintos
como o da música, das artes plásticas, da arquitetura e da literatura.
Esta mudança teve a ver com as inovações
formais e uma grande diversidade de propostas vanguardistas que tiveram eco na
arte e na literatura.
Fonte Imagem vejaso.abril.com.br
Algumas destas experiências foram: o Cubismo,
um estilo nascido em França no início do século XX, ligado à figura de Pablo
Picasso, um dos artistas plásticos mais simbólicos e influentes de todo o
século, que foi, por sua vez, influenciado por Braque e Cézanne; o termo
fauvismo provém da palavra "Fauves", que significa feras e expressa
um movimento artístico surgido no Salão de Paris de 1905 desenvolvido por
Matisse e Vlaminck, entre outros; o Abstracionismo de Kandinsky, Mondrian e
Vieira da Silva; o Futurismo do italiano Marinetti; o Expressionismo
desenvolvido pela escola "Die Brucke" (A Ponte); o Surrealismo, uma
forma artística associada a Salvador Dalí, Miró e Marx Ernst; e o Dadaísmo, de
Picabia, entre outros.
Portugal também acompanhou as correntes
artísticas em voga no início do século.
Na pintura destacaram-se, entre outros:
Santa-Rita Pintor, um artista influenciado pela escola futurista, Amadeu de
Sousa-Cardoso, de Amarante, e Almada Negreiros, Viera da Silva e António Pedro.
Na escultura, as figuras que se mais
destacaram foram Diogo de Macedo, Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Barata
Feyo e Álvaro de Brée. Na arquitetura distinguiu-se o nome de Raul Lino, que
estudou a Casa Portuguesa; mas também Carlos Ramos, Cotinelli Telmo, Pardal
Monteiro, Keil do Amaral, entre outros.
Na literatura Ferreira de Castro, José
Régio, Miguel Torga e o poeta dos heterónimos e da "Mensagem"
Fernando Pessoa.
Na transição do século XIX para o século
XX a literatura era dominada pela corrente realista, que se prolongou no século
XX com o realismo social, designado neorrealismo.
A literatura refletia as preocupações e
o pessimismo de alguns autores como Aldous Huxley, André Gide, Marcel Proust,
James Joyce e Ernest Hemingway.
Depois da Segunda Guerra Mundial,
Jean-Paul Sartre e o seu Existencialismo influenciou autores como Albert Camus,
o autor de obras como o "Mito de Sísifo" e o "Estrangeiro".
Uma nova geração de escritores passou
então a interessar-se pela psicologia e a vida interior, como é o caso por
exemplo de Samuel Beckett. Na Alemanha, a literatura exprimia os problemas
sociais e no teatro a corrente do pós-guerra era representada por Bertolt
Brecht.
Na arquitetura do período logo após a
Primeira Guerra Mundial surgem soluções inovadoras para os problemas
urbanísticos, que exigem a reestruturação das cidades, segundo critérios mais
funcionalistas.
A arquitetura passa a adaptar os
edifícios às suas finalidades funcionais (Funcionalismo).
Na Europa, Le Corbusier (1887-1965)
funda a escola do Racionalismo Formal em França; Walter Gropius (1883-1969), na
Alemanha, seguindo uma arquitetura racionalista metodológica, funda a Escola da
Bauhaus.
Nos Estados Unidos da América o
arquiteto Frank Lloyd Wright (1869-1959) traz a corrente do funcionalismo
orgânico, sintetizada, nomeadamente, na Casa da Cascata e na Robbie House, duas
das suas obras mais emblemáticas.
Ao mesmo tempo estava em pleno
desenvolvimento o desenho industrial, ou design, que aliava a arte à
tecnologia, permitindo a produção em série de artefatos funcionais que
respondem a critérios estéticos e práticos.
Entre as duas guerras a escola de Paris
(1920-1949) continuou a predominar no panorama artístico, mas foi perdendo o
seu domínio para outros centros.
Esta escola foi a última conjugação de
artistas e movimentos em torno da capital francesa. A partir de então a arte é
caracterizada pela dispersão geográfica e pela perda da influência europeia
face a países como os Estados Unidos.
As novas correntes da pintura são muito
variadas: vão desde a Op Art (Optical Art) à Action Painting, passando pelo
Grupo Cobra (1948-1951), pela Pop Art de Andy Warhol, ligada à cultura de
massas, pela Minimal Art, a arte conceptual, a arte Pobre e a Land Art.
A escultura contemporânea provém de uma
velha tradição académica que, mais do que a pintura, sente a procura do
respeito dos clássicos e as suas considerações sobre a representação corporal e
sobre a temática alegórica.
Os escultores não acadêmicos do século
XX pretendem dar ênfase aos materiais, recorrendo à simplificação da figura
humana estilizada, ou criando representações inventadas, produzindo uma arte
próxima da arquitetura. Alguns dos expoentes máximos da escultura contemporânea
são Alberto Giacometti, Constantin Brancusi e Henry Moore.
A fotografia, a inovadora arte de captar
imagens, nasceu dos avanços tecnológicos desenvolvidos a partir de finais do
século XIX.
A par da fotografia, uma forma de fixar
imagens paradas, surgiu o cinema, uma arte que, associada à música, produz
imagens em movimento. Estas duas inovações vieram alterar por completo o mundo
e o sentir da arte contemporânea.
A fotografia apareceu em França no
início do século XIX pelas mãos de Niépce, um burguês culto e abastado. Os
primeiros registos são imagens fugazes, mas entre estas primeiras experiências
e as imagens mais duradouras não demorou muito tempo.
A fotografia triunfou, de imediato, em
Paris, e rapidamente chegou aos Estados Unidos, que a desenvolveram
enormemente. A fotografia artística foi impulsionada pelo fotógrafo Félix T.
Nadar, que imortalizou Sarah Bernhardt nos começos da segunda metade do século
XIX (1864-1865).
Em meados do século XX, o ensino
tornou-se obrigatório e gratuito em muitos países, pois representava uma forma
de incutir valores e uma nova disciplina, através da escola, numa altura em que
os meios de comunicação social (mass media) eram veículos de uma cultura de
massas, transmissores de modelos de vida e de ideologias.
A televisão, a rádio, a imprensa escrita
e o cinema atingiam todo o tipo de pessoas, transmitindo a todas as classes
sociais modelos comportamentais estandardizados.
A difusão da imprensa teve início no
final do século XIX, contudo, com a alfabetização e a melhoria das condições de
vida, o seu alcance e o seu poder aumentaram consideravelmente.
A invenção da televisão tomou parte do
impacto da rádio, mas não a sua importância. Pelo menos nos primeiros tempos.
O cinema desenvolveu-se a partir da
década de 20, e desde logo se afirmou como um poderoso meio de comunicação e de
difusão de modelos sociais e culturais
.
Esta nova cultura de massas também se
abriu a outras formas criativas, como a banda desenhada, criadora de figuras
mundialmente conhecidas e apreciadas como Astérix e Tintim, e a literatura
policial, um gênero literário adaptado com frequência à televisão e ao cinema...
Para Saber Mais Visite o Sita A Baixo >>>
Fonte https://www.infopedia.pt/$seculo-xx-um-seculo-de-artes-letras-ideias-e
Os movimentos artísticos de maior destaque que ocorreram no século XX são: expressionismo, fauvismo, cubismo, abstracionismo, dadaísmo, surrealismo, op art e pop art, sendo o último a transição para a arte contemporânea.
Movimentos artísticos são correntes da arte em que um grupo de artistas compartilha das mesmas ideias, tanto esteticamente quanto ideologicamente, e se unem com objetivos comuns. De maneira geral, eles têm um tempo de duração, que pode variar de meses a décadas.
Para Saber Mais Acesse o sita a Baixo>>>Fonte https://www.todamateria.com.br/movimentos-artisticos-importantes-do-seculo-xx/#:~:text=Os%20movimentos%20art%C3%ADsticos%20de%20maior,transi%C3%A7%C3%A3o%20para%20a%20arte%20contempor%C3%A2nea.
LIBERDADES SOCIAIS
O século XX inaugurou uma nova era de
desenvolvimento científico e tecnológico, e uma nova fase política com a
implantação de sistemas democráticos em muitos países.
Mas, apesar da introdução deste inovador
sistema político, para além da adoção de programas educativos e de reformas
sociais, este século viu nascer e crescer o imperialismo, regimes fascistas e a
corrida ao armamento.
No início do século XX, a Europa vivia
num clima de paz, que proporcionava um ambiente confiante e racionalista,
contudo esta conjuntura mudou radicalmente com o ressurgimento de crises econômicas
e depressões.
Apesar do triunfo da democracia e da
revolução intelectual e artística operada neste século, no período compreendido
entre as duas guerras mundiais desenvolveram-se formas autoritárias de poder,
como por exemplo o nazismo germânico.
O
século XX iniciou em 1 de janeiro de 1901 e terminou em 31 de dezembro de 2000.
Foi um
período que se notabilizou pelos inúmeros avanços tecnológicos, conquistas da
civilização e reviravoltas em relação ao poder.
No
entanto, esses anos podem ser descritos como a "época dos grandes
massacres", já que nunca houve tantas mortes em conflitos quantas as
ocorrido nesse século.
Os cientistas europeus Giovanni Arrighi e Eric
Hobsbawm escreveram sobre o período, o qual também intitularam seus livros, mas
de perspectivas distintas:
O longo
século XX e Era dos Extremos: o breve século XX, 1914-1991, respectivamente.
O
século XX foi marcado por um período de mudanças tecnológicas, políticas e
sociais.
Com
invenções como a lâmpada, o automóvel e o telefone no final do século anterior,
a qualidade de vida aumentou para muitos, ao passo que esse progresso não só
prosseguiu no Século XX, assim como foi essencial para grandes mudanças no
cenário político global.
Os
Estados Unidos tiveram grandes ganhos econômicos e políticos; por volta de
1900, os Estados Unidos eram a potência industrial líder no mundo em termos de
produção.
A
África, América Central, América do Sul e Ásia também gradualmente rumaram a
uma maior autonomia.
Com a
criação de novos estados independentes em antigas possessões europeias, o
balanço de poder ao longo do século XX começou a se deslocar para fora da
Europa.
Na
Europa, mudanças começaram também.
O
Império Britânico alcançou o ápice de seu poder.
Império
alemão e Reino de Itália, que passaram a existir como nações unificadas no
final do século XIX, trataram de crescer em poder, economia e influência.
Com o
nacionalismo à toda a força nesse momento, as potências europeias competiram
entre si por terras, força militar e poderio econômico.
A Ásia
e a África, para a maioria, ainda estava sob controle de seus conquistadores
europeus como consequência do neocolonialismo.
Exceções
existiram, contudo, como na China e no Japão.
Além
disso, Império do Japão e o Império Russo estavam em guerra entre si em 1905.
A
Guerra Russo-Japonesa foi uma das primeiras instâncias de uma potência europeia
é derrotada por uma nação asiática.
A
própria guerra reforçou o militarismo japonês e desenvolveu o crescimento de
status do Japão por poder no cenário internacional.
A
Rússia czarista, por outro lado, não lidou bem com a derrota.
A
guerra expôs a fraqueza militar do país e o crescente retrocesso econômico.
Os
Estados Unidos foram um elemento de crescente influência na política mundial
durante o século XIX.
Tornaram
sua presença conhecida no cenário mundial desafiando a os espanhóis na Guerra
Hispano-Americana, ganhando colônias de Cuba e das Filipinas como protetorados.
Agora,
com crescimento na imigração e uma resolução de uma questão de unidade nacional
através da sangrenta Guerra Civil Americana, os Estados Unidos estavam surgindo
também como uma usina de força industrial, rivalizando com a Grã-Bretanha,
Alemanha e França...
Para Saber Mais >>> Site A baixo >>>
MOVIMENTOS CULTURAIS
Na primeira metade do século XX a
cultura ocidental atravessou uma fase muito inovadora em campos tão distintos
como o da música, das artes plásticas, da arquitetura e da literatura.
Esta mudança teve a ver com as inovações
formais e uma grande diversidade de propostas vanguardistas que tiveram eco na
arte e na literatura.
Algumas destas experiências foram: o Cubismo,
um estilo nascido em França no início do século XX, ligado à figura de Pablo
Picasso, um dos artistas plásticos mais simbólicos e influentes de todo o
século, que foi, por sua vez, influenciado por Braque e Cézanne; o termo
fauvismo provém da palavra "Fauves", que significa feras e expressa
um movimento artístico surgido no Salão de Paris de 1905 desenvolvido por
Matisse e Vlaminck, entre outros; o Abstracionismo de Kandinsky, Mondrian e
Vieira da Silva; o Futurismo do italiano Marinetti; o Expressionismo
desenvolvido pela escola "Die Brucke" (A Ponte); o Surrealismo, uma
forma artística associada a Salvador Dalí, Miró e Marx Ernst; e o Dadaísmo, de
Picabia, entre outros.
Portugal também acompanhou as correntes
artísticas em voga no início do século.
Na pintura destacaram-se, entre outros:
Santa-Rita Pintor, um artista influenciado pela escola futurista, Amadeu de
Sousa-Cardoso, de Amarante, e Almada Negreiros, Viera da Silva e António Pedro.
Na escultura, as figuras que se mais
destacaram foram Diogo de Macedo, Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Barata
Feyo e Álvaro de Brée. Na arquitetura distinguiu-se o nome de Raul Lino, que
estudou a Casa Portuguesa; mas também Carlos Ramos, Cotinelli Telmo, Pardal
Monteiro, Keil do Amaral, entre outros.
Na literatura Ferreira de Castro, José
Régio, Miguel Torga e o poeta dos heterónimos e da "Mensagem"
Fernando Pessoa.
Na transição do século XIX para o século
XX a literatura era dominada pela corrente realista, que se prolongou no século
XX com o realismo social, designado neorrealismo.
A literatura refletia as preocupações e
o pessimismo de alguns autores como Aldous Huxley, André Gide, Marcel Proust,
James Joyce e Ernest Hemingway.
Depois da Segunda Guerra Mundial,
Jean-Paul Sartre e o seu Existencialismo influenciou autores como Albert Camus,
o autor de obras como o "Mito de Sísifo" e o "Estrangeiro".
Uma nova geração de escritores passou
então a interessar-se pela psicologia e a vida interior, como é o caso por
exemplo de Samuel Beckett. Na Alemanha, a literatura exprimia os problemas
sociais e no teatro a corrente do pós-guerra era representada por Bertolt
Brecht.
Na arquitetura do período logo após a
Primeira Guerra Mundial surgem soluções inovadoras para os problemas
urbanísticos, que exigem a reestruturação das cidades, segundo critérios mais
funcionalistas.
A arquitetura passa a adaptar os
edifícios às suas finalidades funcionais (Funcionalismo).
Na Europa, Le Corbusier (1887-1965)
funda a escola do Racionalismo Formal em França; Walter Gropius (1883-1969), na
Alemanha, seguindo uma arquitetura racionalista metodológica, funda a Escola da
Bauhaus.
Nos Estados Unidos da América o
arquiteto Frank Lloyd Wright (1869-1959) traz a corrente do funcionalismo
orgânico, sintetizada, nomeadamente, na Casa da Cascata e na Robbie House, duas
das suas obras mais emblemáticas.
Ao mesmo tempo estava em pleno
desenvolvimento o desenho industrial, ou design, que aliava a arte à
tecnologia, permitindo a produção em série de artefatos funcionais que
respondem a critérios estéticos e práticos.
Entre as duas guerras a escola de Paris
(1920-1949) continuou a predominar no panorama artístico, mas foi perdendo o
seu domínio para outros centros.
Esta escola foi a última conjugação de
artistas e movimentos em torno da capital francesa. A partir de então a arte é
caracterizada pela dispersão geográfica e pela perda da influência europeia
face a países como os Estados Unidos.
As novas correntes da pintura são muito
variadas: vão desde a Op Art (Optical Art) à Action Painting, passando pelo
Grupo Cobra (1948-1951), pela Pop Art de Andy Warhol, ligada à cultura de
massas, pela Minimal Art, a arte conceptual, a arte Pobre e a Land Art.
A escultura contemporânea provém de uma
velha tradição académica que, mais do que a pintura, sente a procura do
respeito dos clássicos e as suas considerações sobre a representação corporal e
sobre a temática alegórica.
Os escultores não acadêmicos do século
XX pretendem dar ênfase aos materiais, recorrendo à simplificação da figura
humana estilizada, ou criando representações inventadas, produzindo uma arte
próxima da arquitetura. Alguns dos expoentes máximos da escultura contemporânea
são Alberto Giacometti, Constantin Brancusi e Henry Moore.
A fotografia, a inovadora arte de captar
imagens, nasceu dos avanços tecnológicos desenvolvidos a partir de finais do
século XIX.
A par da fotografia, uma forma de fixar
imagens paradas, surgiu o cinema, uma arte que, associada à música, produz
imagens em movimento. Estas duas inovações vieram alterar por completo o mundo
e o sentir da arte contemporânea.
A fotografia apareceu em França no
início do século XIX pelas mãos de Niépce, um burguês culto e abastado. Os
primeiros registos são imagens fugazes, mas entre estas primeiras experiências
e as imagens mais duradouras não demorou muito tempo.
A fotografia triunfou, de imediato, em
Paris, e rapidamente chegou aos Estados Unidos, que a desenvolveram
enormemente. A fotografia artística foi impulsionada pelo fotógrafo Félix T.
Nadar, que imortalizou Sarah Bernhardt nos começos da segunda metade do século
XIX (1864-1865).
Em meados do século XX, o ensino
tornou-se obrigatório e gratuito em muitos países, pois representava uma forma
de incutir valores e uma nova disciplina, através da escola, numa altura em que
os meios de comunicação social (mass media) eram veículos de uma cultura de
massas, transmissores de modelos de vida e de ideologias.
A televisão, a rádio, a imprensa escrita
e o cinema atingiam todo o tipo de pessoas, transmitindo a todas as classes
sociais modelos comportamentais estandardizados.
A difusão da imprensa teve início no
final do século XIX, contudo, com a alfabetização e a melhoria das condições de
vida, o seu alcance e o seu poder aumentaram consideravelmente.
A invenção da televisão tomou parte do
impacto da rádio, mas não a sua importância. Pelo menos nos primeiros tempos.
O cinema desenvolveu-se a partir da
década de 20, e desde logo se afirmou como um poderoso meio de comunicação e de
difusão de modelos sociais e culturais
.
Esta nova cultura de massas também se
abriu a outras formas criativas, como a banda desenhada, criadora de figuras
mundialmente conhecidas e apreciadas como Astérix e Tintim, e a literatura
policial, um gênero literário adaptado com frequência à televisão e ao cinema...
Os movimentos artísticos de maior destaque que ocorreram no século XX são: expressionismo, fauvismo, cubismo, abstracionismo, dadaísmo, surrealismo, op art e pop art, sendo o último a transição para a arte contemporânea.
Movimentos artísticos são correntes da arte em que um grupo de artistas compartilha das mesmas ideias, tanto esteticamente quanto ideologicamente, e se unem com objetivos comuns. De maneira geral, eles têm um tempo de duração, que pode variar de meses a décadas.
A Moral e a Ética
O século XX foi talvez a época que conheceu mais e
mais profundas transformações a nível cultural da
História, baseando todas as formas culturais ...
Durante o Iluminismo, no fim da modernidade
Havia uma crença comum
O avanço das ciências, das técnicas e do conhecimento aliados à popularização desse conhecimento por meio da educação, trariam o avanço moral da sociedade.
O positivismo de Auguste Comte
Permanece, de certo modo, numa linha iluminista, mas acrescenta a necessidade de um conhecimento estritamente científico e de uma rigorosa ordem social para o avanço social.
Como método historiográfico, o positivismo
afirma a necessidade de atenção aos fatos estritos da história como fonte única
de conhecimento.
O materialismo histórico dialético, de Karl Marx
Afirma a necessidade de se entender a história humana como história de sua produção material.
Discordando de
algumas ideias iluministas que se fundem para iniciar o pensamento liberal e concordando com outras, como o ideal da igualdade entre os homens amplamente difundido durante a Revolução Francesa, Marx fundamenta o socialismo científico com base em um pensamento político prático e revolucionário.
Dessa feita, o idealismo alemão, corrente
filosófica da modernidade representada por pensadores como Kant e Hegel, é
duramente criticado por Marx.
Os fatos históricos, que mais influenciaram o início do pensamento contemporâneo sejam talvez os da
Revoluções Francesa, Americana e a Revolução Industrial.
Em termos práticos, as revoluções políticas trouxeram um novo modo de governar, afastando o autoritarismo do Antigo Regime, enquanto a Revolução Industrial representou um imenso avanço técnico e científico para a Europa.
O filósofo alemão Arthur Schopenhauer
Opondo-se à visão idealista e aos sistemas totalizantes da razão moderna, que pretendiam enquadrar o ser humano em um molde inteiramente racional, lança o conceito de Vontade como uma força motriz da natureza que tudo causa, ao acaso, independentemente de qualquer vontade humana e de qualquer existência divina.
Kierkegaard lança a ideia de que
a Filosofia deve prestar atenção à vida individual humana, para que o próprio ser humano entenda e se conforme com a sua condição, muitas vezes permeada pela angústia.
De todos os pensadores que marcaram o início da contemporaneidade, talvez esteja em Friedrich Nietzsche a maior ruptura com a filosofia tradicional e uma grande enunciação do que viria no século XX.
Um crítico mordaz do que se tornou a filosofia produzida entre Sócrates e Kant (com exceção de Spinoza), ou seja, quase toda a Filosofia ocidental.
Nietzsche criticou a pretensão do ser humano de
Chegar a uma verdade objetiva e puramente racional, fundamentando o conhecimento no que ele chamou de perspectivismo.
Além da crítica à teoria do conhecimento e a fundação de um novo método filosófico para entender o mundo
Nietzsche elabora uma crítica aos sistemas morais
Que pretendem estabelecer uma valoração unilateral e desprezam a origem histórica e cultural dos valores morais.
Nietzsche trabalha com o conceito de Vontade
de Poder
Que seria uma espécie de força que tudo
conduz mediante o acaso promovido pelo embate de forças naturais opostas.
Seria a Vontade de Poder o que moveria a
natureza e as pulsões humanas, a vida animal, as determinações cósmicas etc.
O intenso século XIX também acompanhou o nascimento de novas ciências
A Sociologia, a Antropologia e a Psicologia.
Em meio ao avanço técnico e às novas maneiras
de explicar a realidade, o pensamento ocidental foi se estabelecendo como um
mote para o desenvolvimento futuro, apesar de filósofos como Nietzsche
duvidarem do suposto progresso alavancado pela modernidade, que atingiria seu
ápice no século XIX.
O século XX inicia com a suspeita de que as
teorias iluministas e modernas talvez não fossem tão certas.
A Primeira Guerra Mundial foi um desses fatores e o Holocausto foi o ápice do pessimismo contemporâneo em relação à ciência e à técnica.
Theodor Adorno e Max Horkheimer
No livro Dialética do Esclarecimento
Classificam o Holocausto como o máximo da
barbárie da humanidade...Eles Chamaram de
>>>
“razão instrumental”.
A razão instrumental
É a utilização não reflexiva da ciência e das
técnicas visando a uma finalidade.
O capitalismo
já vinha se utilizando da racionalidade como instrumento de poder e o nazismo, por meio da câmara de gás e dos experimentos científico cruéis que utilizavam prisioneiros de campos de concentração como cobaias, marcaram a contemporaneidade como uma época em que o avanço científico não garantiu o avanço moral humano.
Crítica de Adorno e Horkheimer
Recai, sobretudo, sobre o ideal iluminista
que acreditava que o avanço e a popularização do conhecimento garantiriam o
avanço social.
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