HISTÓRIA 71 E 72 AS GRANDES CONQUISTAS MARÍTIMAS E O COLONIALISMO EUROPEU - A Escravidão Negra e a Exploração Colonial
A ESCRAVIDÃO NEGRA E A EXPLORAÇÃO COLONIAL
A
participação dos negros no Brasil Colonial aconteceu a partir do momento em que
a experiência colonial portuguesa estabeleceu a necessidade de um grande número
de trabalhadores para ocuparem, em princípio, as grandes fazendas produtoras de
cana-de-açúcar.
Tendo
já realizada a exploração e dominação do litoral africano, os portugueses
buscaram nos negros a mão de obra escrava para ocupar tais postos de trabalho.
Foi daí
que se estabeleceu o tráfico negreiro, uma prática que atravessou séculos e
forçou diversos negros a saírem de seus locais de origem para terem seus corpos
escravizados.
Além da
demanda econômica, a escravidão africana foi justificada pelo discurso
religioso cristão da época, que definiu a experiência escravocrata como um tipo
de “castigo” que iria aproximar os negros do cristianismo.
Em
terras brasileiras, a força de trabalho dos negros foi sistematicamente
empregada pela lógica do abuso e da violência.
As
longas jornadas de trabalho estabeleciam uma condição de vida extrema, capaz de
encurtar radicalmente os anos vividos pelos escravos.
Ao
mesmo tempo, a força das armas e da violência transformavam os castigos físicos
em um elemento eficaz na dominação.
Durante
a exploração colonial, a mão de obra negra foi amplamente utilizada em outras atividades
como na mineração e nas demais atividades agrícolas que ganharam espaço na
economia entre os séculos XVI e XIX.
Mesmo
destacando tais abusos, também devemos sinalizar a contrapartida desse contexto
exploratório, com a presença de várias formas de resistência à escravidão...

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