ARTE 91 ARTE LITERÁRIA HISTÓRICAS - EXPRESSIVAS - REGISTROS -TÉCNICAS E CONCLUSIVAS.
ARTE LITERÁRIA HISTÓRIA
CRÔNICAS - ANAIS - ENSAIOS - INVESTIGATIVAS
Entretanto, originalmente, uma "crônica" difere de uma "história" no sentido em que a crônica é uma enumeração relativamente rígida dos eventos, ou seja, é dominada pela cronologia, enquanto uma história é uma forma mais literária, em que os eventos descritos são selecionados cuidadosamente para transmitir uma ideia específica.
Anais, por outro lado, são uma lista de
anos com pouca informação associada.
Os cronistas históricos na Idade Média
frequentemente escreviam com profundidade e eloquência, de maneira que na
prática os conceitos de "história" e "crônica" se
confundem.
Características
Os
acontecimentos históricos narrados nas crônicas seguem a ordem em que
ocorreram.
Algumas
são obra de testemunhas oculares ou contemporâneas, mas outras são escritas
muito tempo depois dos eventos que descrevem e podem ou não ser fantasiosas.
Os
eventos abrangidos por uma crônica podem referir-se a uma região, um país, o
reinado de um determinado rei (por exemplo a Crônica de Jaime I ou a Crônica de
el-rei D. João I) um evento importante (por exemplo a crônica da tomada de
Constantinopla de Godofredo de Vilearduin), ou a vida de uma personalidade
importante (por exemplo a Crônica do Infante Santo D. Fernando ou a Crônica do
Condestável).
Na
Europa, as primeiras crônicas foram escritas em latim, entre a Antiguidade e o
início da Idade Média.
Ao longo
da época medieval houve uma tendência a que os cronistas adotassem a língua
vernácula de cada região para a redação de suas obras.
Grandes
crônicas foram redatadas em francês, alemão, castelhano, catalão e outras
línguas.
Em
Portugal, a produção de crônicas em língua portuguesa tomou grande impulso no
século XIV com a Crônica Geral de Espanha de 1344, da autoria de Pedro Afonso,
conde de Barcelos.
No
século XV o principal cronista foi Fernão Lopes, autor de diversas crônicas
dedicadas ao reinado dos primeiros reis portugueses.
Os gêneros literários são classificações em grupos dos diversos tipos de obras literárias que existem. Alguns deles são:
Gêneros clássicos:
- Lírico
- Épico
- Dramático
⇒ Gêneros atuais:
- Romance
- Novela
- Conto
- Crônica
- Poema
- Canção
- Drama histórico
- Teatro de vanguarda
Fontes Histórico Literária e a Aprendizagem
Existem muitos recursos para levar aos alunos do ensino fundamental e médio o conhecimento e a compreensão do passado, boa parte deles são habitualmente utilizados nas salas de aula.
Provavelmente um dos recursos com mais potencialidades educativas é a literatura e, em especial, o romance.
Neste artigo propomos que a literatura pode contribuir para a aprendizagem do passado e qual é o valor educativo das fontes literárias no ensino de história.
As relações entre a história, a literatura e o ensino.
As relações entre a história e a literatura e a aprendizagem são, muito estreitas.
A historiografia,
a crítica literária
A história da literatura
O ensino de história e o ensino de literatura
De fato, uma literatura é parte integrante da história e produtora de conhecimentos .
A realidade, períodos históricos, culturas pode ser objeto de estudo por meio das fontes literárias.
A literatura pode ser tratada de duas perspectivas:
uma disciplina de perspectiva, propriamente histórica...
A literatura considerada como uma fonte ou um recurso para o conhecimento histórico...
Na Perspectiva interdisciplinar a história e a literatura em igualdade na aprendizagem ...
Não ensino de história, porém, existiu e existe, em setores do professorado, um preocupar. - O Uso da literatura como uma das fontes para aproximar o passado aos alunos
A literatura como uma fonte primárias em as obras Históricas e ou de Períodos Históricos
Exemplo, dos romances históricos.
Uso das fontes literárias como recurso para o ensino de história.
Entre as obras clássicas dedicadas ao ensino de história, muitas vezes aparece a literatura como uma das principais fontes para obtenção de informação.
...
Representam o período as seguintes escolas:
- Romantismo (de 1836 a 1881);
- Realismo (de 1881 a 1893);
- Simbolismo (de 1893 a 1922);
- Modernismo (de 1922 a 1945);
- Tendências contemporâneas.
Literatura Investigativa
No século XIX, o escritor Edgar Allan Poe cria o personagem August Dupin, um detetive que inserido em seus contos de mistério Os Crimes da Rua Morgue, O Mistério de Marie Roget e A Carta Roubada, inicia as chamadas narrativas de enigma. Essas histórias de detetive é que dão origem ao romance policial.
A figura do detetive é elemento primordial na configuração do gênero policial. No caso dos textos de Poe, August Dupin é um sujeito de raciocínio lógico de grau elevado, conseguindo solucionar mistérios e desvendar os crimes. Com relação à estrutura, os textos policiais têm como fio condutor o método investigativo em três planos, que estão intimamente ligados: a vítima, o crime e a investigação.
Os leitores aderem rapidamente às narrativas policiais porque se trata de uma leitura prazerosa que propõe o restabelecimento da paz social após o embate entre o bem (detetive) versus o mal (assassino). A punição nunca é feita pelo investigador, não existe a justiça com as próprias mãos, ele entrega o contraventor para os órgãos competentes (polícia ou poder judiciário).
- Hercule Poirot e Miss Marple, de Agatha Christie;
- Monsieur Lecoq, de Émile Gaboriau;
- Philip Marlowe, de Raymond Chandler;
- Sam Spade, de Dashiell Hammett;
- Sherlock Holmes, de Conan Doyle.
Seguindo a estética literária proposta por Edgar Allan Poe, outros escritores produzem narrativas policiais de muito sucesso e grande recepção entre o público leitor. Dentre os detetives mais famosos dos romances policiais, destacam-se:
ATIVIDADE
tenha Lido.
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