HISTÓRIA 71 e 72 LEGADO PRÉ-COLOMBIANO NAS AMÉRICAS.
Aula 43
O LEGADO PRÉ-COLOMBIANO NAS AMÉRICAS.
Os navajos (em navajo: Diné ou Naabeehó) são um povo indígena da América do Norte, da família linguística Athapaskan (idioma navajo) e da área cultural Sudoeste. Originalmente, imigraram das áreas do norte e durante o século XVI tornaram-se um povo pastor e caçador. O povo vive numa reserva no nordeste do Arizona e continua em partes do Novo México e Utah. É uma enorme área que vai desde Grants no Novo México, até o Grand Canyon, no Arizona; de Holbrook, no centro do Arizona até o Rio San Juan, já no Colorado, inclui Monument Valley, parte do Deserto Pintado e parte da Floresta Petrificada.
De acordo com o censo dos Estados Unidos de 1990, o total de índios navajos era de 220 000, vivendo em 6 milhões de hectares, com um produto interno bruto estimado em 50 milhões de dólares...
povos nativos dos Estados Unidos
São os povos que viviam no atual território dos Estados Unidos quando da chegada dos primeiros europeus, no século XVI. De acordo com um conjunto de entrevistas domiciliares da agência do censo dos Estados Unidos realizadas em 1995, a maioria dos inquilinos mantém uma preferência expressa por continuar a referir-se a si mesmos como os "índios norte-americanos", "peles vermelhas", ou, simplesmente, "índios".
Segundo um censo de 2010, existem cerca de 2 932 248 índios nos Estados Unidos. Se somados os descendentes misturados com outras raças, esse número sobe para mais de 5,2 milhões...
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_nativos_dos_Estados_Unidos
Nativo Brasileiro
Grupos Brasileiros
Religião e Crenças
As
crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da cultura
indígena.
Fetichistas,
os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e um espírito maligno,
tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte.
Algumas
tribos pareciam evoluir para a Astrolatria
embora não possuíssem templos, e adoravam o Sol (Guaraci – mãe dos viventes) e
a Lua (Jaci – nossa mãe).
Tupã
- Deus indígena
Tupã
O
culto dos mortos era rudimentar. Algumas tribos incineravam seus mortos, outras
os devoravam, e a maioria, como não houvesse cemitérios, encerrava seus
cadáveres na posição de fetos, em grandes potes de barro (igaçabas),
encontrados suspensos tanto nos tetos de cabanas abandonadas como no interior
de sambaquis.
Os
mortos eram pranteados obedecendo-se a uma hierarquia. O comum dos mortais era
chorado apenas por sua família; o guerreiro, conforme sua fama, poderia ser
chorado pela taba ou pela tribo. No caso de um guerreiro notável, seria
pranteado por todo o grupo.
Moradia
Como
sabemos os indígenas tem costumes bem diferentes dos costumes de nos urbanos,
um deles é morar em ocas ou malocas, que medem mais ou menos 20 metros de
comprimento por 10 metros de largura e 6 metros de altura, feitas de madeira e
cobertas por folhas de palmeiras.
Fazem
uma espécie de parede dupla com um espaço entre ambas o que permite uma
ventilação adequada, tornando o ambiente, no seu interior bastante agradável,
seja no frio ou no calor.
Uma
aldeia é composta de várias malocas, onde habitam várias famílias. Cada maloca
possui um chefe daquele grupo, que quando reunidos formam uma espécie de
“colegiado”.
As
casas eram construídas em volta de um pátio, local de festas e de reunião.
O
conjunto de casas formava uma aldeia. Os moradores de várias aldeias,
unidos
por laços familiares e interesses comuns, formavam um povo
ou
uma nação.
Moradia
indígena.
Modo de vida
Um
outro costume que os índios tem de diferente de nós, é o modo de viver deles:
vivem da caça, da pesca e coleta de vegetais silvestres, obedecendo aos ciclos
de atividades de subsistência da Floresta Tropical: chuvas, enchentes, estiagem
e seca.
Reúnem-se
em grupos que podem ser: de casais, consanguíneos (parentesco), intercasamento
e relações de servidão. Na maioria dos grupos o casamento pode ser dissolvido.
Preservam
a infância da mulher que só pode se tornar esposa após a primeira menstruação
(acompanhada de ritual especial, de acordo com a tribo). Não existem padrões
morais de virgindade ou adultério, tudo se resolve com conversas entre parentes
próximos e com acordos entre as famílias.
Temos
tribos matriarcais, patriarcais, monogamia (um só esposo ou esposa – com uniões
que podem ser dissolvidas) e poligamia (um esposo com várias esposas, ou uma
esposa com vários maridos).
A chefia
Cada
nação indígena tem um líder, que comanda a tribo nas caçadas e nas guerras ou
na resolução de alguma disputa interna. Ele costuma conversar com as pessoas e
ouvir suas opiniões e, sempre que precisa tomar uma decisão importante, pede
conselhos aos mais velhos.
Além
dele, há o pajé, que é o líder espiritual e possuí grande prestígio e poder
entre os nativos, pois ele conhecia e manipulava as ervas curativas, faz as
oferendas aos deuses e se comunica com as divindades.
O trabalho
Os
índios trabalham para conseguir alimento, fazer uma casa, uma rede, uma festa,
ou seja, para satisfazer às necessidades básicas do grupo.
O
trabalho na cultura indígena.
O
trabalho nas aldeias é coletivo, dividido entre todos os membros que moram na
tribo. Essa divisão era feita de acordo com o gênero (homens e mulheres) e por
idade.
Em
geral, as tarefas masculinas são: caçar, pescar, preparar a terra para o
plantio e defender a comunidade.
As
atividades femininas são: plantar, coletar frutos e raízes, cozinhar, fazer
utensílios de cerâmica e cestos, além de cuidar dos filhos.
Assim
como outros povos, eles modificam o espaço geográfico para sobreviver e o fazem
de acordo com a sua cultura, isto é, com o seu modo de viver, agir e pensar.
Acessórios e armas
Os
índios costumam construir seus próprios acessórios, como suas armas, fabricam
arcos perfeitos, instrumentos cortantes feitos com bicos de aves e enfeites
plumários.
A
caça feita pelos índios é composta geralmente por venenos aplicados nas armas
usadas. Dentre as armas, destaca-se a zarabatana, tubo comprido que funciona
por compressão de ar. Suas setas são untadas com um veneno chamado curare,
extraído da casca de cipós.
Os
índios também utilizam a prática de envenenar os peixes por sufocação com o uso
do timbó, cipó que é jogado em uma determinada parte do rio e, força os peixes
a vir à tona e, assim, eles são facilmente capturados.
Artesanato
Hábeis
artesãos, os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas
necessidades cotidianas e rituais, que assumem, hoje, o importante papel de
gerador de recursos financeiros, beneficiando as Comunidades com uma renda
complementar.
Assim
surgem fantásticos trançados que tomam a forma de cestos, bolsas e esteiras,
moldam a cerâmica que dá origem a panelas e esculturas, entalham a madeira da
qual nascem armas, instrumentos musicais, máscaras e esculturas, além das plumárias
e adornos de materiais diversos como cocos, sementes, unhas, ossos, conchas
que, com habilidade e tecnologia, são transformados em verdadeiras obras de
arte.
A
produção de variados objetos da cultura indígena, como material, ferramentas,
instrumentos, utensílios e ornamentos, com os quais um grupo humano busca
facilitar sua sobrevivência, está ligada à escolha e utilização das
matérias-primas disponíveis; ao desenvolvimento da técnica adequada de
manufatura; às atividades envolvidas na exploração do ambiente e na adaptação
ecológica; à utilidade e finalidade prática dos objetos e instrumentos
produzidos.
Pintura
Os
índios pintam seu corpo, sua cerâmica e seus tecidos com um estilo que podemos
chamar “abstrato”. Observam a natureza mas não a desenham, mas ao contrário do
que se pensa, não devemos chamá-la de primitiva. Partem do elemento natural
para torná-lo geométrico.
Usam
diversos tipos de cocares, braceletes, cintos, brincos. Geralmente não matam as
aves para comer, usam apenas suas penas coloridas, que guardam enroladas em
esteiras para conservar melhor, ou em caixas bem fechadas com cera e algodão.
A
Arte Plumária é exuberante e praticamente restrita aos homens.
Nas tribos, onde as mulheres usam penas, são
discretas, colocadas nos tornozelos e pulsos, geralmente em cerimônias
especiais.
Tecidos
Alguns
índios, como os Vaurá, plantam algodão e fazem vários enfeites, como os usados
em seus pentes. Usam uma tinta preta extraída do suco de jenipapo.
As
vestimentas usadas pelos índios estão relacionadas às necessidades climáticas,
à observação da natureza e aos seus ritos e festas. Esta é a razão de usarem
quase nada para se cobrirem, uma vez que vivemos em país tropical.
A
sua vestimenta não está associada à aspectos morais. Algumas tribos como a dos
índios tucuna (praticamente extintos) na região do Acre, recebiam correntes
frias dos Andes e usavam o “cushmã” uma espécie de bata (as índias eram ótimas
tecelãs).
Em
algumas tribos como a dos VAI-VAI (transamazônica) as mulheres tecem e usam uma
tanga de miçangas.
Canoas
O
indígena usa o leito dos rios ou o mar para transportar com rapidez, navegando
em canoas ou em jangadas.
As
canoas maiores são construídas de troncos de árvores rijas e chamam-se igaras,
igaratés ou igaraçus.
As
canoas ligeiras – ubás – eram feitas de grossas cascas vegetais, e movidas a
remo de palheta redonda ou oval ou ainda a vela.
As
jangadas, pequenas e velozes, constituíam-se de vários paus amarrados uns aos
outros por fibras vegetais.
Música
São
amantes da música, que praticam em festas de plantação e de colheita, nos ritos
da puberdade e nas cerimônias de guerra e religiosas. Os instrumentos musicais
são: toró (flauta de taquara), boré (flauta de osso), o mimbi (buzina) e o uaí
(tambor de pele e de madeira).
Alimentação
A
contribuição indígena para a dieta alimentar é enorme. Inúmeros alimentos
consumidos pelos nativos são hoje levados às mesas de todo o mundo e,
principalmente, às brasileiras. A seguir, citaremos alguns alimentos que foram
contribuições das populações nativas:
Mandioca
(também chamada de macaxeira ou aipim) – no início da colonização foi chamada
de “pão da terra” devido à sua importância e abundância.
Milho
– foi cultivado na América e existem inúmeros tipos cultivados. Batata-doce – é
um alimento fácil de cultivar e que se reproduz em abundância. Os índios
conhecem vinte variedades.
Amendoim
– originária do Brasil, seu consumo hoje se espalhou pelo mundo inteiro. Era
cultivado e colhido pelas índias para grandes cerimônias.
Abacaxi
– fruta totalmente desconhecida dos europeus, foi muito comentada por cronistas
em razão de seu aroma. Os índios a usavam para curar feridas e também para
fazer bebidas fermentadas.
Caju
– foi muito cultivada e utilizada pelos índios para a fabricação do cauim,
bebida fermentada. Foi muito apreciada pelos europeus. Além da fruta, a
castanha do caju tem grande aceitação nos mercados mundiais.
Os
indígenas também desenvolveram conhecimentos sobre plantas medicinais, as
quais, atualmente estão presentes nas diversas áreas da América e algumas são
amplamente difundidas pelo mundo, tais como a erva-mate, o guaraná, o tabaco e
coca.
Por: Maissa Ferreira Alves
MINUANOS
Os Minuanos foram um grupo indígena que habitava os campos no sul do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, bem como o Uruguai.
Emprestam o nome ao vento forte vindo do sudoeste, frio e cortante, que sopra no Rio Grande do Sul, depois das chuvas de inverno.
Eram índios com origens na região da Patagônia, como os Charruas e os Guenoas, com os quais nunca sobrepunham-se no mesmo território. Em 1730, aliaram-se aos charruas, havendo referências a ambas as denominações para o mesmo grupo. Nas guerras contra os espanhóis, aliaram-se aos portugueses...
CHARRUA
Os charrua historicamente habitaram a região dos pampas do Rio Grande do Sul, do Uruguai e do sul da Argentina. Viviam em aldeias chamadas toldos, estruturas rústicas adaptadas ao estilo de vida errante dessa etnia. Tradicionalmente, não praticavam a agricultura e estavam sempre em busca de novos locais de caça e pesca.
Com a chegada dos europeus ao continente americano, no século 17, teve início uma série de confrontos que duraria mais de dois séculos. "Foi duríssimo. Óbvio que os espanhóis e portugueses tinham uma vantagem bélica enorme. E os charrua são muito aguerridos, não se deixavam vencer nunca, protegendo seu território"...
CHARRUA
Fonte Imagem: pinterest.comForam tidos como extintos, mas o primeiro desafio foi provar que ainda existiam. Por décadas, a história ensinou que os índios charrua foram traídos e massacrados por colonizadores europeus após anos de perseguição. Mostrar que a trajetória do grupo não acabou ali se tornou a grande luta de Acuab, primeira mulher cacica-geral do povo charrua no Rio Grande do Sul e a principal liderança da aldeia Polidoro, em Porto Alegre...
POVOS CONSTRUTORES
Cultura
Indígena de Povos Construtores
Nas regiões da Meso-América: O México, parte da América Central e na região andina Peruana desenvolveram-se as maiores cultura pré-colombiana:
A dos Olmecas sendo Cultura mãe dos Maia e esses
ao entrar em declínio foram sucedidos pelos Asteca, os Inca e os Mochica, entre outras também muito importante ao Legado
pré-colombiano.
Antes de Colombo chegar à América, o continente já era ocupado por esses povos de expressivas cultura, conhecidos como povos construtores e de grande diversidade étnica e linguística.
Além desses povos, nas regiões de Florestas, nas três Américas existiam povos outros bem diferentes quanto a sua cultura, etnia e falares e características.
Os povos indígenas, pela diversidade étnica, contribuíram de
formas diferentes em relação a muitos aspectos culturais.
https://www.coladaweb.com/historia/astecas-incas-e-maias
OS MAIAS
Os maias
surgiram por volta do século VII a.C., na península de Yucatán, no México,
e dominaram as regiões onde hoje estão Guatemala, Honduras e Belize.
A civilização
maia, considerada a mais notável entre as culturas pré-colombianas,
tem em sua formação traços das culturas olmeca e zapoteca, entre outras.
Desenvolveu-se principalmente entre os anos 300 a.C. e 950 d.C, ocupando a
extensa área da península de lucatã.
As cidades maias eram construídas
seguindo o desenho da topografia e cresciam conectando grandes praças com
numerosas plataformas maciças que formavam a base de quase todos os edifícios.
Essas praças eram rodeadas por palácios simples e
retangulares com várias salas e pátios internos, por templos, por pirâmides
escalonadas, que vistas a distância se assemelhavam a montanhas e,
ocasionalmente, por campos para jogos de bola.
O principal elemento das
construções era a pedra calcária, extraída diretamente dos sítios e também utilizada
em argamassas. Uma característica singular da arquitetura maia é a utilização
de abóbadas falsas e hieróglifos esculpidos ou pintados como motivos de
decoração.
Nas
pirâmides, uma escadaria central conduzia o sacerdote ao interior do santuário. Diante dela, quase sempre se
erguia um monólito rodeado de motivos simbólicos e hieróglifos. Um dos mais
importantes monumentos desse tipo está situado nas ruínas de Chichén
Itzá.
Pirâmide
maia nas ruínas de Chichén Itzá.
A
escultura maia era normalmente subordinada à arquitetura, sendo utilizada como
elemento decorativo.
Era muito
comum a instalação ao ar livre de esteias com relevos comemorativos, cujos
exemplos mais notáveis estão em Copán e Uaxactún.
As
esculturas isoladas geralmente eram feitas em pedra ou estuque e
apresentavam-se em duas formas características, as figuras femininas bastante
diminutas e as chamadas pedras-cogumelo, ambas ligadas ao culto da fertilidade.
As
primeiras geralmente possuíam uma grande barriga em que se apoiavam suas mãos.
Já as pedras-cogumelo se associavam à fertilidade por meio de formas fálicas
simples ou hibridizadas com a figura humana.
Na
pintura são
importantes os murais, com técnica de
afresco, sobre temas religiosos ou históricos, utilizando-se muitas cores. A
pintura era também empregada para decorar a cerâmica e ilustrar os códices.
tenochtitlan
Tenochtitlán era considerada a capital do Império Asteca durante o período Pós-Clássico da Mesoamérica. Tenochtitlán localizava-se onde atualmente é a Cidade do México. A palavra asteca significa “gente de Aztlan”, uma importante cidade com localização desconhecida; asteca também compreende um termo usado para designar vários grupos, como mexicas, chalcas e huaxtecas.
A queda de Tenochititlán em 1521 se tornou símbolo da conquista da Mesoamérica pelos espanhóis, um processo que continuou por todo o Período Colonial. A cidade foi fundada em 1325, numa ilha do lago salgado de Texcoco, no que agora compreende o Planalto Central Mexicano. Tenochtitlán possuía aproximadamente 200 mil habitantes...
Origem
A civilização maia é a mais antiga das grandes culturas
pré-colombianas, com origens que remontam possivelmente ao século XVI a.C.
Estendeu-se pelo sul da península de Yucatán (no atual México) e em parte da
Guatemala e de Honduras. Seu apogeu deu-se entre os séculos III e IX d.C.
Organização
Herdeiros dos olmecas, um dos primeiros povos organizados da
América, os maias viviam em cidades-Estado independentes, que controlavam
territórios próprios e falavam línguas diferentes. No entanto, estavam
confederadas na chamada Liga de Mayapán, que conseguiu manter o equilíbrio
entre as diferentes cidades por aproximadamente duzentos anos.
Sociedade
A sociedade era encabeçada por sacerdotes e nobres
guerreiros. Os camponeses constituíam a maior parte da sociedade e viviam
nas terras que cultivavam. Também existiam artesãos especializados e escravos,
geralmente prisioneiros de guerra.
Economia
A família era a unidade social fundamental, e a economia
baseava-se na agricultura, sendo os principais itens cultivados o milho, o
algodão e o cacau, que chegou a ser utilizado como moeda. Nas atividades
artesanais destacaram-se os trabalhos em jade, os tecidos e os cestos. O
florescimento do artesanato possibilitou um próspero comércio com os povos
vizinhos.
Ciências
Os maias tinham conhecimentos bastante avançados de astronomia, de
matemática e de arquitetura, e desenvolveram uma escrita que só começou a ser
decifrada no final do século XIX.
Os ricos sacerdotes idealizaram um sistema de numeração vigesimal
que empregava o zero, e suas noções de astronomia permitiram-lhes conceber um
calendário de 365 dias e observar o céu a partir de pirâmides escalonadas
elevadas.
Arte
Os maias
construíram grandes templos e palácios que eram adornados com ricos afrescos.
Uma das principais cidades maias era Tikal, cujos palácios e templos em forma
de pirâmide se destacavam.No sítio arqueológico de Bonampak (Chiapas, no
México) fica uma das amostras mais bem-conservadas da pintura mural maia. Nas
pinturas ali preservadas, estão representados distintos rituais maias, como a
apresentação do herdeiro do trono à Corte e o sacrifício dos inimigos vencidos
em batalha.
Ruínas da civilização maia.
Ruínas de
Palenque, no sul do México, atestam a engenhosidade maia.
Religião
Politeístas,
entre seus principais deuses estavam Chac, o deus da chuva; Centeotl, o deus do
milho; e Kuculcan, o deus do vento. Em sua honra faziam-se sacrifícios humanos,
danças e jogos, entre os quais se destacou o jogo de bola.
Com origem
que remonta a 5 mil anos, o jogo de bola dos maias era ao mesmo tempo uma
cerimônia religiosa e um espetáculo. Era jogado por duas equipes opostas, com
uma bola de borracha dura que deveria ser passada por um anel de pedra preso a
uma parede em cada lado do campo
Declínio:
Quando os
espanhóis chegaram à península de Yucatán, no século XVI, os maias estavam
imersos em um período de decadência que os levou à sua dissolução e cujas
causas ainda permanecem bastante obscuras.
Várias
hipóteses já foram levantadas: guerras entre as cidades, disputas internas
pelo poder político, revoltas sociais, invasões de outros povos, esgotamento
do solo, seca prolongada etc.
CIVILIZAÇÃO
MAIA
Origem:
América do Norte.Localização:
fixaram-se na Península de Yucatán e suas proximidade por volta de 900 a.C.
Área ocupada: pode ser dividida em duas regiões – Terras Altas, formada pelas áreas hoje conhecidas como Guatemala e El Salvador; Terras Baixas, formada pelas áreas conhecidas com Guatemala, México e Península de Yucatán.
O processo de construção da civilização Maia é dividido em dois períodos,
o primeiro ocorre entre 317 e 987 d. C. e o segundo ocorre entre 987 e 1697 d. C.. Estas datas são marcadas através dos conhecimentos já existentes sobre a civilização.
Primeira Fase:
os Maias foram influenciados pelas culturas: izapa e olmeca.
Assim já possuíam o conhecimento de construção de templos e pirâmides.
Edificaram grandes cidades como Palenque, Pedra Negra e Tekal, consideradas as cidades mais importantes.
Apartir de 731 d.C. tem-se início um grande processo de expansão, o que levou os Maias a dominar toda a Península de Yucatán e a um fantástico florescimento cultural.
Segunda Fase:
é representada pelo apogeu e pela decadência da civilização Maia.
Nesta segunda fase os Maias sofreram novas influências vindas do Norte (Região do México), o que levou às cidades Maias a se desenvolverem mais, passando de centros religiosos à cidades estruturadas militarmente.
No desenvolvimento da sociedade Maia destacam-se três cidades: Chicenitza, Mayapan e Uxnal. Em 1004 é criada por estas cidades a Confederação Maia, após a confederação, dezenas de cidades foram criadas nos dois séculos seguintes, gerando um aumento no poder político da Confederação.
Entre os séculos X e XI as três principais cidades entram em guerra, na qual Mayapan sai vitoriosa.
Mayapan exerce uma hegemonia sustentada pelo militarismo.
Várias revoltas explodem na região, levando Mayapan, em 1441, a ser incendiada.
As guerras acabam gerando êxodo urbano nas grandes cidades.
A decadência dos Maias é gerada principalmente pelo declínio da agricultura, mas outros fatores com, lutas internas, catástrofes naturais (terremotos, epidemias etc.) e guerras externas foram influências para a decadência Maia.
Quando os europeus chegaram, em 1559, os sinais do enfraquecimento era evidente e tornaram fácil a conquista.
Tayasal foi a ultima cidade Maia a ser tomada pelos europeus em 1697.
Cidades Estados:
os Maias não edificaram um Estado unificado, centralizado.
A realidade era que as cidades que se destacavam (as importantes) exerciam o controle sobre as vilas, povoados e regiões próximas.
As cidades eram geralmente controladas por famílias e possuíam autonomia política e econômica.
Apesar da unidade estabelecida na Conferencia Maia, a regra era a disputa entre as cidades por independência, novas terras, tributos, matéria-prima etc.
Economia e Sociedade:
sua economia era baseada na agricultura, que tecnologicamente era primitiva, porém sua produtividade é grande, principalmente de milho (principal base alimentar).
Essa produção gerava excedentes, assim era possível deslocar um grande contingente para as construções de templos, pirâmides, reservatórios de água etc.
Os Maias eram obrigados a realizarem o rodízio das terras, pois estas eram pouco férteis, assim poderiam então garantir a fertilidade delas por até 8 ou 10 anos antes de passarem para outra área cada vez mais distante das aldeias e cidades.
A fome foi um dos fatores que levaram a civilização Maia ao declínio, os fatores da fome foram o esgotamento dos solo próximo as cidades e vilas e o aumento da população.
A religião era a base da sociedade Maia, ela legitima o poder (exercido por famílias) – poder TEOCRATICO.
Ahaucan (supremo sacerdote): tem o poder de indicar os sacerdotes, rege as cerimônias, recebe tributos e decide sobre as coisas do Estado
.
Há sacerdotes com funções específicas como adivinhos, os escribas e os encarregados dos sacrifícios etc.
Halach Uinic
(chefe supremo): o cargo é hereditário, o chefe mantêm uma serie de altos funcionários como administradores e magistrados (Batab), chefes militares (Nacom), polícia (Tupil) etc. Os diferentes escalões da burocracia e do sacerdócio significam maior ou menor status social.
Mazehualob
(camponeses e artesãos): compunham a maioria da população, pagavam impostos, trabalhavam nas obras e moravam distantes dos centros.
Putunes
(grandes mercadores): eram um grupo marginalizado pelos Maias e sofriam pressão dos povos vindos da região do atual México, com o tempo ganharam status e importância devido a suas atividades: comércio de penas, mantas, produtos agrícola, cera, mel, sal, cerâmica, produtos artísticos etc.
Escravos:
geralmente eram espólios de guerra, serviam a um senhor, mas não trabalhavam na produção.
Cultura:
os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemática lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade, são dois calendários sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou então a "conta longa" que principiava no início da era maia. Além disso, determinaram com notável exatidão o ano lunar, a trajetória de Vênus e o ano solar (365, 242 dias).Inventaram um sistema de numeração com base 20 e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo. Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada.
A arte maia expressa-se, sobretudo, na arquitetura e na escultura. Suas monumentais construções - como a torre de Palenque, o observatório astronômico de El Caracol ou os palácios e pirâmides de Chichén Itzá, Palenque, Copán e Quiriguá - eram adornadas com elegantes esculturas, estuques e relevos. Podemos contemplar sua pintura nos grandes murais coloridos dos palácios. Utilizavam várias cores. As cenas tinham motivos religiosos ou históricos. Destacam-se os afrescos de Bonampak e Chichén Itzá. Também realizavam representações teatrais em que participavam homens e mulheres com máscaras, representando animais...
ASTECA
Fonte Imagem: estudopratico.com.brCIVILIZAÇÃO
ASTECA
Os astecas
Cultura
asteca
Os
astecas são a
última força unificadora do México pré-colombiano, antes da colonização
europeia, no período entre 1325 d.C e
1521 d.C.
Origem e organização
Origem:
os astecas sofreram influencias dos olmecas, estes viveram, em tempos diferentes, na mesma região. Os olmecas constituíram uma hegemonia na região, que após as invasões dos povos oriundos do norte da América, chegou a seu fim.
Os
astecas formaram um poderoso império no local que hoje é o México. Eles se
organizavam em uma confederação de cidades – Texcoco, Tlacopán e Tenochtitlán
(onde morava o imperador).
Como
o povo asteca era guerreiro, sua dominação estendeu-se por 150 anos, até sua
conquista por Fernão Cortez entre 1519 e 1523.
Graças
a essa organização militar, os astecas construíram um império que abrangia
500 cidades e 15 milhões de habitantes.
Formação do Império Asteca:
a formação do Império Asteca teve como base a união de três cidades: a capital Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopán, que juntas estenderam seu poder por toda a região. Como eram as relações políticas entre as três cidades e as demais não são muito claras, porém não era muito centralizada com nos Incas.
Na confederação Asteca conviviam comunidades de diferentes culturas, costumes e idiomas, porem a unidade era marcada pela religião, pela centralização militar e pela arrecadação de impostos feitos em Tenochtitlán.
As províncias da Região subordinavam-se aos Astecas, de maneira a não apenas pagarem impostos mas também serem obrigados a fornecerem contingentes militares e a serem submetidos aos tribunais da capital.
O Império Asteca tem entre 1440 e 1520 o seu apogeu, antes de ser completamente destruído pelos colonizadores, com a chegada de Cortez, que após varias incursões em agosto de 1521 o império foi completamente conquistado. Um das razões da derrota dos Astecas foi o poderio militar, outro importante é que os Astecas não guerreavam para matar pás para submeter os demais povos à sua dominação, para os espanhóis a guerra era de conquista e extermínio. Outro fator pequeno mas importante foi a proliferação de doenças (a mais forte foi a epidemia de varíola), mas o fator realmente decisivo foi a união de alguns povos dominados pelo Astecas com os espanhóis. Esses povos queriam acabar com a hegemonia dos Astecas na região e os espanhóis eram fortes aliados, porem não imaginavam o que aconteceria após a derrota dos Astecas e a consolidação da colonização espanhola.
Guerra e Economia:
a guerra tinha vinculo com aspectos religiosos e econômicos, não destruíam os inimigos e suas riquezas, pois a idéia era submetê-los ao domínio e desfrutar das riquezas por meio dos impostos.
Desta forma as regiões dominadas pelos Astecas mantinham seus costumes, deuses, idiomas etc. Algumas vezes os Astecas negociavam a rendição de determinada região ou cidade.
A economia era sustentada justamente pelas regiões dominadas, com impostos pagos em mercadorias. Estima-se que Tenochtitlán arrecadava toneladas de: milho, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel; milhares de fardos de algodão, manufaturas têxteis, cerâmicas, armas, além de animais, aves, perfumes, papel etc
A produção agrícola era baseada nos cereais, acima de tudo no milho, que constituía a base alimentar das civilizações pré-colombianas. Sendo a base alimentar destas civilizações talvez elas não teriam se constituído sem o que possibilitava o crescimento de suas populações.
A posse das terras tinha uma característica muito interessante, pois o Estado detinha a posse de todas as terras e as distribuía aos templos, cidades e bairros.
Nas cidades de bairros as terras tinham um caráter coletivo, pois todos os adultos tinha o direito de cultivar um pedaço de terra para a sobrevivência. No final do império os sacerdotes, comerciantes, e chefes militares se desobrigaram dessa prática desenvolvendo-se assim uma forma de diferenciação social.
Chefes militares e altos funcionários (Tecuhtli – dignitário): ]]]
escolhidos pelo soberano e possuíam uma série de privilégios como não pagar impostos e viviam em grandes residências;
Administradores dos bairros (calpullec):
inicialmente escolhidos pelos moradores dos bairros que posteriormente passaram a ser indicados pelo soberano;
Comerciantes (pochtecas):
monopolizavam o comércio de luxo, devido ao rápido enriquecimento ganharam poder e distinção;
Artesão:
trabalhavam geralmente vinculados a um senhor (tecuhtli), a maioria mantinha oficinas em templos e palácios, pagavam os impostos com artigos e não eram obrigados ao trabalho coletivo;
Homens livre (macehuali):
possuíam o direito de cultivar um pedaço de terra, tinham a obrigação de prestar o serviço militar, o trabalho coletivo e o pagamento dos impostos eram feitos com mercadorias, no caso com a maior parte da arrecadação.
Prisioneiro, condenados e desterrados (tlatlacotin):
este era a classe social mais baixa, na qual em troca de casa comida e trabalho vinculavam-se a um amo, não significando, assim, que erram escravos, pois podiam tornar-se livres.
Religião e Cultura:
de religião politeísta e astral (baseada nos astros), os Astecas foram os mais religiosos da região, seu deus mais importante era Uizlopochtli que representava o sol do meio-dia.
Mitos e ritos eram ricos e relacionados à natureza, os cultos mais importantes estavam relacionados ao Sol.
Era comum rituais de sacrifício, na qual a guerra era grande fornecedora de prisioneiros destinados aos sacrifícios.
A energia da comunidade estava geralmente canalizada para as atividades que envolviam os rituais, realizados com grande minúcia nas encenações e procedimentos.
Nas atividades artísticas nota-se as influências das civilizações olmecas e toltecas, anteriores aos astecas.
A escultura em jade e as grandes construções. A arquitetura estava ligada a religiosidade, sendo a forma mais freqüente a pirâmide com escadaria culminando em um santuário no topo.]
As pinturas e afrescos coloridos também tinham importância nas artes astecas, na qual a figura dos escribas era importantíssima pois unido aos hieroglifos aparecia as pinturas.
De caráter religioso mais, a música e a poesia (intimamente relacionadas), eram acompanhadas de instrumentos, danças e encenações. A colonização infelizmente destruiu grande parte desta produção cultural.
Principais cidades astecas.
grande cidade de Tenochtitlán, obra de
Diego Rivera (1886-1957), um dos maiores pintores mexicanos.
Ciências
A
educação era muito importante para os estratos sociais superiores, que
aprendiam religião, história e música, bem como a ler e a escrever (a sociedade
asteca desenvolveu uma espécie de escrita pictográfica).
Os
astecas dedicavam-se à astronomia, tendo determinado com grande precisão as
trajetórias do Sol e da Lua e previsto eclipses. A observação do céu lhes
permitiu também prever as geadas e estabelecer as características dos ventos
dominantes, o que era bastante útil para a agricultura e o bem-estar do
Império.
Religião
Os
astecas incorporaram à sua religião vários deuses de povos
conquistados. Os deuses que mais cultuavam eram Quetzalcóatl, “serpente de
plumas”, criador da Terra e das pessoas, e Huitzilopochtli, deus do Sol e da
guerra, aos quais ofereciam sacrifícios humanos.
Queda do Império Asteca
Apesar
de sua prosperidade, os povos dominados pelos astecas ficaram descontentes. O
suporte da economia do Império era o recolhimento de impostos dos povos
vencidos, prática que, aliada aos sacrifícios humanos, fez com que os astecas
fossem odiados e temidos pelos povos a eles submetidos.
Por
esse motivo, Fernão Cortez, que contou com o apoio das populações que se
aliaram aos conquistadores, conseguiu dominar o Império Asteca em apenas três
anos.
Sociedade
O
imperador asteca tinha um poder ilimitado, e os sacerdotes e guerreiros,
principal apoio imperial, eram as camadas sociais mais influentes. Artesãos,
agricultores e servidores públicos formavam a maior parte da população, Havia
também escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra, que constituíam
mão-de-obra para a agricultura e o transporte.
A
sociedade asteca valorizava a guerra e era por meio dela que os pobres podiam
ascender socialmente: a bravura demonstrada em combates era recompensada com
títulos, terras e escravos.
Economia
As
cidades astecas funcionavam como grandes centros de troca. Nos mercados, eram
comercializados produtos agrícolas, carne, vestimentas e utensílios em geral.
A moeda era a semente de cacau, cujo produto, o chocolate, era muito valorizado
e considerado a bebida dos deuses.
Cultura
mochica
Ocupando
os vales Pasmayo, Chicama, Moche e Virú no período que vai do início
da era cristã até o ano 800, os mochicas possuíam um estado poderoso e
centralizado, que controlava a produção artesanal e a acumulação e a
distribuição de alimentos.
Os
mochicas apresentavam grande produção artesanal, de formatos e motivos muito
variados.
Com alto
grau de detalhamento e realismo, as peças cerâmicas mochicas tomaram-se, em seu
período, as mais difundidas entre os povos mesoamericanos.
Dada a produção em larga escala, fez-se
necessário o emprego de moldes.
Cerâmica
molchica.
As
esculturas tinham formas humanas, animais ou híbridas, e vasos e tigelas eram
dotados de desenhos em alto-relevo que faziam alusões à caça, à pesca, ao
combate, a cenas de procissão, a cerimônias religiosas ou sacrifícios e a atos sexuais.
Os
mochicas também se destacavam por meio de sua arte em metal:
na tumba do Senhor de Sipán, os arqueólogos
encontraram quantidade expressiva de objetos em metais preciosos, como
máscaras, cetros, brincos e ornamentos.
Cultura
olmeca
Dentre os
diversos povos da Mesoamérica, destaca-se a civilização olmeca, considerada a “cultura
mãe” do antigo México, que de 1800 a.G a 600 a.C ocupou os
territórios que correspondem, na atualidade, aproximadamente aos estados de
Tabasco e Veracruz.
Em 1500
a.C. surgiram os primeiros grandes centros cerimoniais olmecas, por conta do crescimento do
excedente agrícola: o excesso de
produção criou classes sedentárias como os artesãos, guerreiros, sacerdotes e
chefes, causando também um crescimento das aldeias. Esses centros eram dotados de estruturas e edifícios piramidais,
retangulares ou ovais, feitos de palha, barro, areia, pedra ou madeira.
A
produção de utensílios de cerâmica e, eventualmente, de jade, foi de início
parte da necessidade de maior armazenamento e estocagem de alimentos, mas com o
tempo tal produção tornou-se intensa, propagando-se entre os povos vizinhos. O
traço comum dessa forma de arte era o desenho do jaguar, animal fortemente
cultuado.
Objeto em
forma de cabeça gigante, típico da cultura olmeca.
As
imagens mais características da arte olmeca, porém, são as cabeças de enorme tamanho,
esculpidas em blocos de rocha basáltica, que chegavam a pesar até 36 toneladas,
provavelmente transportadas de lugares distantes.
https://www.coladaweb.com/cultura/cultura-maia-asteca-e-inca-pre-ocidentalizacao
CIVILIZAÇÃO
INCA
Localização: Região oeste da América do Sul, voltada para o Pacífico.
entre o lago Titicaca e a cidade de Cuzco (Peru).
Área ocupada: a partir da região de origem expandiram ocupando regiões hoje conhecidas como sul da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, norte da Argentina chegando ao sul do Chile. ]
O IMPÉRIO Inca chegou a reunir cerca de 15 milhões de pessoas, povos que possuíam costumes, culturas e idiomas diferentes.
Na região viviam povos avançados denominados pré-incaicos, estavam distribuídos por toda a costa lesta da América do Sul, nas serras e no altiplano andino.
QUIPO INCA
Localização
das principais cidades incas.
Na língua
quíchua, Macchu Picchu quer dizer “velha montanha”. Macchu Picchu, cidade
sagrada dos incas, é uma cidade pré-colombiana relativamente bem preservada,
situada nas proximidades da cidade de Cuzco (Peru) e bastante visitada por
turistas.
Sociedade
A
sociedade organizava-se em clãs formados por centenas de pessoas unidas por
laços de parentesco. Encabeçando a sociedade estava o Inca, o chefe supremo.
Havia diferentes grupos sociais: os nobres (sacerdotes, militares e políticos),
o povo (os não-nobres), os servos e os escravos.
Economia
Os
incas, que plantavam milho e batata, criaram sistemas de irrigação e
construíram terraços para cultivar as encostas das montanhas andinas. Além
disso, cuidavam de rebanhos de lhamas e de alpacas, dos quais obtinham alimento
e matéria-prima para confeccionar tecidos. Também usavam o gado como meio de
transporte. As roupas do Inca e dos membros da alta nobreza eram feitas com lã
de vicunha, que era mais fina.
A
metalurgia do cobre e do ouro teve grande desenvolvimento, assim como a
cerâmica, que era decorada com figuras humanas, animais e motivos florais ou
geométricos.
Religião
Politeístas,
os incas adoravam vários deuses, entre eles Viracocha, o criador de todas as
coisas; Mama Quilla, a Lua; e, sobretudo, Inti, o deus Sol.
A arte inca: a pedra e os tecidos
Os
incas se destacaram pelo trabalho em pedra, especialmente a arquitetura, tendo
moldado e talhado em grande escala. Um bom exemplo desse tipo de trabalho é o
monumental Templo do Sol, em Cuzco, embora também tenham realizado várias obras
menores.
Por
ocasião da conquista espanhola, os cronistas descreveram as extraordinárias
estátuas e esculturas feitas de ouro e prata, muitas delas destruídas pelos
europeus para aproveitar os metais preciosos.
A
maior parte das peças de arte que não se perderam foi enterrada com os mortos,
para servir de oferenda, ou usada nas cerimônias religiosas. Eram imagens de
ouro e de prata cobertas com vestimentas tecidas para essa finalidade,
O
tecido constituía outra arte de grande significado para os incas,
caracterizando-se por seus desenhos geométricos e seus enfeites de cores
brilhantes. Em alguns tecidos aparecem símbolos que podem ser interpretados
como uma forma de escrita. Além disso, havia um forte comércio baseado no
intercâmbio de tecidos.
https://www.coladaweb.com/historia/astecas-incas-e-maias
Os incas
Os incas fundaram o império mais extenso da
América pré-colombiana. Com uma impressionante organização, um poderoso
exército e um grande sistema de comunicações, controlaram amplos territórios.
Origem
Na
área andina, mais precisamente na região de Cuzco (atual Peru) e tendo como
precedentes as culturas nazca e mochica, nasceu o Império Inca. Seu fundador
foi Manco Capac, o primeiro Inca, considerado Filho do Sol.
Em
tomo do ano 1200, Capac dominou as tribos de Cuzco, e seus sucessores
estenderam a conquista inca rumo ao norte e ao sul, ao longo da Cordilheira dos
Andes.
Na
época em que era mais amplo, o Império Inca englobava os atuais Peru, Bolívia,
parte do Equador, o noroeste da Argentina e o norte do Chile.
O
território compreendido pelo Império abrangia uma área de 3500 quilômetros no
sentido norte-sul e 800 quilômetros no sentido leste-oeste. Sua população
variava entre 3 e 16 milhões de pessoas.
Quando
os europeus chegaram à América, os incas viviam uma época de grande esplendor.
Entretanto, a conquista do aventureiro espanhol Francisco Pizarro resultou no
fim do império e na submissão dos incas aos espanhóis.
A organização do Império
Os
incas criaram um império vastíssimo, devido à eficiência de seu exército e à
sua magnífica organização imperial, embora provavelmente não conhecessem a
escrita.
O
Império, chamado de Tahuantinsuyu (“o mundo dos quatro cantos”), era dividido
em províncias governadas por grandes senhores, um dos quais residia na corte do
Inca, em Cuzco, para garantir a lealdade da província.
As
cidades dessas províncias comunicavam-se por meio de uma eficiente rede de
estradas com mais de 40 mil quilômetros (dos quais só foram descobertos 25 mil,
até o momento) e de um serviço de correios.
Para
registrar a produção agrícola, os incas desenvolveram um complexo sistema para
números, os quipus, uma espécie de registro feito por meio de cordões
longos com nós de cores diferentes.
A
unidade do Império era garantida por um sistema de caminhos percorridos por
mensageiros, que circulavam por etapas, levando as mensagens imperiais e as
informações nos quipus. Para defender as cidades, construíram-se grandes
fortalezas de pedra, de onde se vigiavam os arredores...
INCAS
Fonte Imagem;conhecimentocientifici.r7.comOs povos habitavam várias regiões
como:
os Manabi no litoral do Equador;
os Chimu no norte do Peru; e ainda haviam
os Chincas,
Mochicas,
Nazca
e outros.
A maioria possuía centros urbanos organizados:
domesticavam lhamas, vicunhas, alpacas e cachorros-do-mato.
ATAHUALPA
Esquimós
Cherokees
Os cheroquis ou cherokees, em cherokee: ᎠᏂᏴᏫᏯᎢ Aniyvwiyaʔi, ou ᏣᎳᎩ, Tsalagi.
são um grupo étnico iroquês, sendo um dos povos nativos dos Estados Unidos.
São uma nação iroquesa que, até o século XVI, habitava o atual território do leste dos Estados Unidos, até serem expulsos para o Planalto de Ozark.
Nos Estados Unidos, são conhecidos como uma das "cinco tribos civilizadas".
Com mais de 310 mil membros, a nação Cherokee é a maior das 567 tribos reconhecidas pelo governo federal dos Estados Unidos...
MOICANOS
PATAXÓS
Os Pataxó são um povo indígena brasileiro de língua da família maxakali, do tronco macro-jê. Apesar de se expressarem na língua portuguesa, alguns grupos conservam seu idioma original, a língua maxacali (patxôhã). Em 2010, os pataxós totalizavam 11 833 pessoas, segundo dados da Fundação Nacional de Saúde. Vivem em sua maioria na Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal, ao sul do município de Porto Seguro, a menos de um quilômetro da costa, entre as embocaduras dos rios Caraíva e Corumbau. O território entre esses dois rios, o mar a leste e o Monte Pascoal a oeste é reconhecido pelos pataxós como suas terras tradicionais, as quais abrangem uma área de 20 000 hectares.
Existem outros 6 núcleos de povoamento...
APACHES
![]() |
Fonte Imagem:pt.wikipédia .org Os apaches são um grupo étnico na-dene, sendo um dos povos nativos dos Estados Unidos. Falam a língua apache e habitam atualmente reservas indígenas. no sudoeste dos Estados Unidos. Antigamente, os povos Apaches ocupavam territórios em Arizona, norte do México, Novo México, oeste e sudoeste do Texas e sul de Colorado. Os locais tradicionais dos Apaches consistiam em montanhas altas, vales abrigados e fornecidos de água, grandes ravinas, desertos e as Grandes Planícies do Sul. Existe uma controvérsia sobre a inclusão ou não dos navajos entre os apaches.... Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Apaches |
* São Muitos os ovos que viviam nas Americas antes da chegada dos Europeus:
Curiosidade:
Distribuição dos povos
indígenas brasileiros no século XVI.
De acordo Gabriel Soares de
Souza (1587), cujo trabalho é citado também por Frei Jaboatão (1761) e Couto de
Magalhães (1935), os seguintes povos habitavam a costa brasileira no século XVI
(grafia da época):
Potiguara
Caetés
Tupinambá
Tupiniquins
Papaná
Aimoré
Goitacases
Tamoio
Guaianás
Carijó
Tapuias do Sul (Charrua e
Minuanos)
Von den Steinen (séc. XIX)
Classificação dos povos, segundo
Karl von den Steinen:
Tupis
Gês
Caraíbas
Nu-Aruaks ou Maipure
Goitacá (Waitaka)
Panos
Miranhas
Guaicurus (Waikuru)
Angyone Costa (1934)
Classificação de Angyone Costa
(1934), com critérios linguísticos, etnográficos e geográficos:
Tupis no litoral
Tupinambás
Potiguares
Caetés
Tabajaras
Tupiniquins
Temiminós
Tamoios
Tupis
Tupis na bacia amazônica
Guajajuras (ou Gojajaras,
Uayayás)
Turiauaras
Pacajás
Maranos (ou Miranos)
Tembés
Manaiés (ou Amanajés)
Auanbês
Guajás
Auambês
Manaxos
Tapiranhas
Jacundás
Tapirapés
Nambiguaras
Canoeiros
Xingus
Taconhapés (ou Tukunapeuas)
Aracajús
Guahuaras
Guayapis
Chipayas
Curuayas (ou Curuahés)
Manitsautis
Auêtos
Kamayuras
Tupinambaranos
Maués (Manguaz ou Mau-aris)
Mundurucús
Apiacás
Parintintins
Tapanahunas
Tapanhoananhuns
Timaonas
Raipe-Chichis (ou Aipo-Sissis)
Kayabis
Capaíbas (ou Cauaípes,
Parintintins)
Tupis, em sentido estrito
Paranáus
Uirapés
Tacanatibas-iriauhúns
Nhogapis
Yurimaguas
Omaguas ou cambebas
Cocamas
Cocamillas
Xabitaonas
Parianas
Miranhas
Spaulos
Pauxis
Mara-guaçús
Paikipirangas
Oiampis e emerilions
Calayonas
Caripunas
Povos do sul do Brasil
Arechans
Charruas
Goianáses (ou guainazes)
Minuanos
Carijós
Tupis e Guaranis
Apapocuvas
Zanyguas
Oguaivas
Cainguás (ou Caaguás)
Cheirus
Abahuguays
Paiaguaçus
Ybytyguás
Abachiripás
Arés (ou Botocudos)
Guaiaqui (ou Guachaqui)
Tabajaras
Povos coexistentes com os Tupis
Gês
Caraíbas
Nu-Aruaks
Kiriris
Panos
Guaicurus
Goitatás
Carajás
Bororos
Trumais
Parecis
Nambiquiras
Grupos pouco estudados
Betoias (ou Tucanos)
Tacanas
Pebas
Catuquinas
Macus
Chauapanas
Tapirapés
ATIVIDADE:
1- Escolha um povo e destaque o seu legado a cultura Americana.
Bom Trabalho!
Oriundos são do nordeste da Ásia através do Estreito de Bering, os esquimós chegaram ao Alasca, no Ártico, uma das regiões mais frias do planeta, há aproximadamente 15 000 anos, onde firmaram morada.
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