13/10/2020
Aula 42
A Poesia Lírica
Fonte Imagem: loucura-por-leituras.blogspot.com
A Poesia Lírica
A poesia lírica nasceu na Grécia antiga, era cantada e acompanhada de um instrumento musical chamado Lira.
Era uma poesia com excessos de sentimentos, superava sempre a lógica e a razão.
Com o passar dos tempos se caracterizou por ser um Gênero Literário que valorizava a expressão sentimental, as emoções, os desejos de uma pessoa acima de tudo.
Fonte Imagem: Mitologiaearte.com
Orfeu era filho do deus Apolo e da ninfa Calíope; da figura paterna ele herda uma lira que, uma vez tocada por suas mãos, revela um canto tão primoroso que nada nem ninguém consegue se manter imune a sua magia. Até as feras mais selvagens amenizavam sua ira diante das notas extraídas deste instrumento, que praticamente as hipnotizava. Mesmo os arbustos cediam aos seus encantos.
O deus dos matrimônios, Himeneu, consagrou o amor de Orfeu e Eurídice, mas não foi capaz de trazer boa sorte a este relacionamento. Uma atmosfera de presságios inundou esta união desde o início, o que se concretizou quando a jovem, pouco depois, foi assediada por Aristeu, por sua intensa beleza. Ao escapar de sua perseguição, ela esbarrou em uma serpente e foi picada pelo réptil, o que provocou sua morte.
Incapaz de aceitar este fato, Orfeu declara sua tristeza a mortais e imortais, mas, nada obtendo, vai atrás de sua amada no Inferno. Aí o amante, tocando sua lira, leva Caronte a guiá-lo pelo mundo sombrio dos mortos, ao longo do Rio Estige; entorpece Cérbero, o guardião das portas infernais; seu doce lamento ameniza as torturas das almas aí exiladas; e, diante de Hades, arranca lágrimas do próprio soberano dos desprovidos de vida, o qual, diante dos apelos da esposa Perséfone, permite que Orfeu atravesse os umbrais desta região para buscar Eurídice, mas impõe uma cláusula ao seu contrato verbal.A jovem retornaria com Orfeu ao universo dos vivos, desde que o amante não olhasse para sua amada até estar novamente sob o Sol. Ele consegue resistir através de túneis sombrios e difíceis de atravessar, e já estava quase chegando à esfera iluminada quando, para ter certeza de que a esposa estava logo atrás, espia por um instante a parte final do caminho. Neste momento, Eurídice se transforma novamente em um espectro, lança um último grito e parte para a esfera dos mortos... Fonte:https://www.infoescola.com/mitologia-grega/orfeu-e-euridice/
Monólogo de Orfeu
Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música.
Nunca fujas de mim.
Sem ti, sou nada.
Sou coisa sem razão, jogada, sou pedra rolada.
Orfeu menos Eurídice: coisa incompreensível!
A existência sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos.
Tu és a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo,
minha amiga mais querida!
Autores: Vinius de Morães e Antonio Carlos Jobim.
Fonte Trecho:http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/musica/cancoes/monologo-de-orfeu
Atividade:
1- Pesquise um poema lírico e copie um pequeno trecho.
Bom Trabalho!
Júlio Ay Leal.
Comentários
Postar um comentário